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O preconceito é uma violência a um conceito.
Ele é um ato que violenta um conceito existente, ou um por existir.
Sua violência decorre da esterilização de três elementos constitutivos do conceito: o tempo, o interesse, e a profundidade.
O tempo é fundamental na construção de qualquer conceito. É preciso dedicar-se àquilo que será objeto de qualificação, investir tempo em suas minúcias, a fim de buscar um conceito o mais próximo possível de sua realidade. O preconceito ataca o tempo. Resume-o a uma quantidade insuficiente para a obtenção da conclusão adequada. Sua resposta é rápida, pois, falta-lhe o interesse que desperta a motivação para que se dedique tempo.
O interesse, da mesma forma, é essencial a qualquer estudo que busca um conceito. Quando aquilo que buscamos nos envolve, aproximamo-nos daquilo, de tal forma, que o conceito surge naturalmente. O preconceito, desinteressado por natureza, também responde às perguntas que precedem o conceito de forma desleixada. Aquilo não lhe é afim, por isso, naturalmente seu juízo prescinde de profundidade.
A profundidade, por sua vez, é o que desvenda o íntimo do objeto que se pretende conceituar. Ela nasce como resultante do tempo dedicado e do interesse dispensado. O preconceito, que esteriliza o tempo, e o interesse, não permite que a profundidade seja alcançada, impedindo que o íntimo do objeto seja desvendado.
Portanto, esterilizados o tempo, o interesse e a profundidade, sobra uma resposta rápida, desinteressada e superficial, a qual se chama preconceito, ou violência a um conceito. [LARP]
O interesse, da mesma forma, é essencial a qualquer estudo que busca um conceito. Quando aquilo que buscamos nos envolve, aproximamo-nos daquilo, de tal forma, que o conceito surge naturalmente. O preconceito, desinteressado por natureza, também responde às perguntas que precedem o conceito de forma desleixada. Aquilo não lhe é afim, por isso, naturalmente seu juízo prescinde de profundidade.
A profundidade, por sua vez, é o que desvenda o íntimo do objeto que se pretende conceituar. Ela nasce como resultante do tempo dedicado e do interesse dispensado. O preconceito, que esteriliza o tempo, e o interesse, não permite que a profundidade seja alcançada, impedindo que o íntimo do objeto seja desvendado.
Portanto, esterilizados o tempo, o interesse e a profundidade, sobra uma resposta rápida, desinteressada e superficial, a qual se chama preconceito, ou violência a um conceito. [LARP]
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